PROCURA POR VACINA CONTRA FEBRE AMARELA LOTA POSTOS NO ES
18/01/2017
Secretário de Saúde disse que não há motivo para pânico no estado. Sesa anunciou a chegada do primeiro lote com 350 mil doses.
Os postos de saúde de Vila Velha, na Grande Vitória, receberam novas doses da vacina contra febre amarela, nesta quarta-feira (18). A unidade de Jardim Marilândia recebeu 40 doses, que acabaram rapidamente. Na Glória, uma longa fila se formou por uma das 100 senhas distribuídas à população.
Nesta terça (17), o secretário de Saúde do Espírito Santo, Ricardo de Oliveira, tranquilizou a população e disse que não há motivo para grande preocupação com a febre amarela. “Não há nenhum motivo para pânico e nem corrida aos postos de vacina. O Espírito Santo continua não sendo uma área de risco”, declarou.
Um total 500 mil doses estão previstas para chegar ao estado até sexta-feira (20) e a prioridade é vacinar moradores de 26 municípios, principalmente os que estão na divisa com Minas Gerais. Também é recomendada a imunização para quem for viajar para locais de risco.
“Não há nenhum caso confirmado nem em macacos, nem em homens por aqui. E em Minas Gerais as suspeitas são de regiões silvestres, não urbanas, fora das cidades”, reforçou o secretário.
Para proteger a população do Espírito Santo preventivamente, entretanto, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em conjunto com o Ministério da Saúde farão o que chamam de vacinação cautelar.
A primeira remessa, de 350 mil doses, chegou a Vitória nesta quarta-feira (18), segundo a Sesa. Elas vão ser encaminhadas para três regionais de saúde do estado, uma em Colatina, outra em São Mateus e a terceira em Cachoeiro.
Só então, os municípios vão poder buscar a medicação. A previsão é de que as vacinas sejam aplicadas a partir de segunda-feira (21).
Na última semana, a Sesa havia divulgado uma lista com 23 municípios que são prioridade para receber as doses. Esse número subiu para 26 porque entraram São Roque do Canaã, Venda Nova do Imigrante e São Gabriel da Palha.
A ação de imunizar a população nesses lugares pretende fazer uma barreira para que, se algo for confirmado em Minas, não haja transmissão da doença para o Espírito Santo. “Quando usamos a estratégia de colocar a vacinação nos limites, é para proteger todo o Estado. Não há necessidade de fazer vacinação em massa”, explicou o secretário.
Fonte: G1